Não mais se combate com armas, mas a violência permanece, palpável, pesando no oxigénio que se respira.
Armas caladas, botas enlameadas, colunas vergadas sob o peso crescente da desilusão.
Asfixia normal, diz-se, numa geração nascida sob pressão.
Outras guerras sem mercê se travam, sacando suspiros de uma dor que nenhuma bala é capaz de infligir.
Filhos de uma geração de Idealistas, ninguém os preparou para tão dura realidade; e os que acreditaram absorver para si os males, deixando campo aberto para a Esperança, hoje choram sem Lágrimas o medonho Futuro dos seus...
Desencantados soldados desmobilizados de um exército disperso e amnésico, que esqueceu o porquê da sua luta...
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